quinta-feira, 10 de outubro de 2013

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CINEMA » todas as tribos Começa 10/10, na capital mineira, a 7ª Mostra CineBH


Sérgio Rodrigo Reis
Publicação: 09/10/2013 04:00

A proposta do CineBH, que começa amanhã na capital mineira, é ambiciosa: apresentar a recente safra do cinema brasileiro para o mundo. Não é só isso. O evento quer ser também uma janela para que se possa avistar daqui o que vem de fora. Até dia 17, recentes produções internacionais serão exibidas na cidade em mostras que reunirão 29 longas, cinco médias e 35 curtas-metragens dos EUA à Polônia, passando por Costa Rica, México, Espanha, Argentina, Portugal, França, Holanda, Uruguai, Chile, Canadá, Bélgica. A programação, com entrada franca, abrirá espaço ainda para retrospectivas do francês Alain Guiraudie, do chileno José Luis Torres Leiva e para pré-estreias. O homem das multidões, de Cao Guimarães e Marcelo Gomes, será apresentado amanhã, às 20h30, no Cine Humberto Mauro.

Pelo sétimo ano consecutivo, a Mostra CineBH, que desta vez será realizada no Sesc Palladium e no Palácio das Artes – que também recebe o evento paralelo Brasil Cine Mundi –, está dividido em eixos temáticos. Além das retrospectivas, haverá sessões dedicadas à recente produção nacional, com destaque para o filme do mineiro Marcos Pimentel, Sopro e para o de Joel Pizzini, um perfil de Ney Matogrosso

TÍTULOS INÉDITOS

A programação internacional contemporânea apresentará títulos inéditos. Amor bandido, de Jeff Nichols, um dos destaques de Cannes no ano passado; Villegas, coprodução de Argentina, Holanda e França, do estreante Gonzalo Tobal, e 3, coprodução Uruguai/Argentina/Alemanha, mais novo filme do uruguaio Pablo Stoll. “Procuramos montar o panorama mais diversificado possível em termos de modelo de produção e linguagem”, avisa o curador Cássio Starling Carlos. A coordenadora da Mostra CineBH e do Brasil CineMundi, Raquel Hallak vai além: “O caráter do evento é universal.” Como exemplo da afirmação cita a vinda de realizadores importantes, como o chileno José Luís Torres Leiva. “Além de estar presente na mostra participará de uma master class na qual relatará o seu processo criativo”, adianta.

Um dos principais diferenciais do CineBH é a relação com o mercado. “Ao mesmo tempo é nosso maior desafio porque é um evento do mercado audiovisual num estado que ainda não tem indústria”, explica Hallak. O esforço não deve ser em vão. Para ela, a médio e longo prazos, as ações no entorno do festival pretendem criar uma indústria em BH. “Este ano são 16 profissionais de 12 países vindo para a capital mineira para conhecer nosso cinema independente e realizar negócios. Pretendemos ser um instrumento facilitador do mercado internacional”, salienta. Pedro Maciel, um dos curadores, concorda com a perspectiva proposta pelo evento. “A programação está pautada no diálogo entre cinema e o mercado. Buscamos trazer filmes que dialoguem com a proposta da mostra, como a questão da coprodução”, conclui.

7ª CineBH
Mostra de Cinema de Belo Horizonte: de amanhã ao dia 17, no Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1.537, Centro, e no Sesc Palladium, Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro. De amanhã ao dia 15 haverá o evento paralelo Brasil Cine Mundi. Toda a programação tem entrada franca.
FONTE:http://www.guiademidia.com.br/acessar-jornal.htm?http://www.uai.com.br/aqui/

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